quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Por que a ICAB deve ter uma Pastoral Social Libertadora?

Rosalvo Salgueiro e Dom Valdir Irineu Backmann
(Este texto foi encaminhado aos bispos da Igreja Católica Apostólica Brasileira reunidos no Concílio realizado em julho de 2015.)

A razão de ser da Igreja é continuar a missão que lhe foi dada por Nosso Senhor Jesus Cristo. Não há como negar, a temática da justiça social está no âmago da mensagem salvadora de Jesus de Nazaré, o Cristo, a quem seguimos e desejamos ser fiéis.
  
“15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. 16 Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. 17 E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; 18 Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão. 19 Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de Deus. 20 E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém”. (Marcos 16: 15-20)

É muito importante que compreendamos qual é a missão da Igreja e qual é o genuíno conteúdo do Evangelho, (boa notícia) da qual é portadora, tendo a obrigação de anunciar a praticar por ordem e em nome do seu próprio Mestre.
A Segurada Escritura é a fonte segura de orientação para a ação da Igreja e é nela que vamos encontrar o próprio Jesus de Nazaré explicando em detalhe este conteúdo;

“16 E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga e levantou-se para ler. 17 E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: 18 O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração, 19 a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor. 20 E, cerrando o livro e tornando a dá-lo ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele.”  
(Lucas 4: 16-20)

Tem a Igreja, portanto, em todo seu corpo ministros e fiéis, a obrigação de vivenciar este ensinamento do Mestre, e sempre que tiver alguma dúvida deve voltar à Sagrada Escritura para balizar seu entendimento e sua ação, pois é nesta medida de fé e prática que será julgada no fim dos tempos;

“31″ Quando o Filho do Homem vier em sua glória, acompanhado de todos os anjos, então se assentará em seu trono glorioso. 32 Todos os povos da terra serão reunidos diante dele, e ele separará uns dos outros, assim como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. 33 E colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. 34 Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Vinde benditos de meu Pai! Recebei como herança o Reino que meu Pai vos preparou desde a criação do mundo! 35 Pois eu estava com fome e me destes de comer; eu estava com sede e me destes de beber; eu era estrangeiro e me recebestes em casa; 36 eu estava nu e me vestistes; eu estava doente e cuidastes de mim; eu estava na prisão e fostes me visitar’. 37 Então os justos lhe perguntarão: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Com sede e te demos de beber? 38 Quando foi que te vimos como estrangeiro e te recebemos em casa, e sem roupa e te vestimos? 39 Quando foi que te vimos doente ou preso, e fomos te visitar? 40 Então o Rei lhes responderá: ‘Em verdade eu vos digo, que todas as vezes que fizestes isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizestes! 41 Depois o Rei dirá aos que estiverem à sua esquerda: ‘Afastai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno, preparado para o diabo e para os seus anjos. 42 Pois eu estava com fome e não me destes de comer; eu estava com sede e não me destes de beber; 43 eu era estrangeiro e não me recebestes em casa; eu estava nu e não me vestistes; eu estava doente e na prisão e não fostes me visitar. 44 E responderão também eles: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome, ou com sede, como estrangeiro, ou nu, doente ou preso, e não te servimos? ’ 45m Então o Rei lhes responderá: ‘Em verdade eu vos digo, todas as vezes que não fizestes isso a um desses pequeninos, foi a mim que não o fizestes! 46 Portanto, estes irão para o castigo eterno, enquanto os justos irão para a vida eterna”. (Mateus 25: 31-46)

Muitos outros trechos poderiam ser assumidos para amparar esta santa obrigação, mas não se pretende aqui ficar justificando teologicamente ou aprofundar as citações bíblicas para demonstrar a necessidade da criação de uma Pastoral Social, até porque todos os senhores bispos são conhecedores das Sagradas Escrituras e cônscios da sua missão.
Por outro lado também os ensinamentos de Dom Carlos Duarte Costa, nosso santo fundador, principalmente no Manifesto à Nação, deixam-nos na obrigação de estar no meio do povo, principalmente dos mais pobres, tomando parte das suas alegrias e tristezas e sendo não só depositário das suas esperanças, mas vivenciando suas angústias e assumindo como próprias as suas revindicações.
Os Concílios da nossa Igreja, têm repetidamente produzido documentos que reafirmam esse entendimento, eis que fez constar em seu Estatuto que a ICAB tem como finalidade acessória, suas ações sociais. (art.4 II) até mesmo já se produziu um “Credo Social” e reafirmou por diversas vezes o Manifesto à Nação, inclusive publicando sua releitura e reafirmação (Manifesto à Nação II) cujas primeiras palavras são:

“A Igreja Católica apostólica Brasileira não pode ficar alheia às manifestações do seu povo que clama por justiça...”. E se pergunta: “Mas, diante de tudo isso, qual seria o papel pastoral da nossa Igreja?”.

No atual estágio de consciência social da sociedade brasileira e mundial os compromissos com a justiça social e ambiental são fatos que se pode notar com facilidade. As organizações da sociedade civil e empresas industriais e comerciais esforçam-se por demonstrar tal preocupação, pois esta tem sido mesmo uma exigência do mercado. Ainda que por outras razões, louvamos e incentivamos este comportamento.
A necessidade de uma Pastoral Social se explica pela realidade atual da organização social, política e administrativa tanto do governo brasileiro como da própria ICAB, pois hoje a vida e a convivência das pessoas, entre as quais os nossos fiéis, não se circunscreve à Paróquia ou à Diocese, assim não é raro que um mesmo fiel resida numa paróquia ou diocese, trabalhe em outra, estude numa terceira e ainda tenha outras atividades que transcendam os limites diocesanos e paroquiais.
O compromisso de atuação da ICAB para a promoção da justiça social está explicitado no art. 5º do seu Estatuto que o vincula direta e indissoluvelmente ao reconhecimento e ao exercício da dignidade humana, sendo de especial clareza os parágrafos segundo e quarto deste artigo que merecem ser aqui transcritos.

§ 2º A ICAB promoverá a solidariedade humana, que começa no lar e acaba no grande lar que é o mundo, no qual todos somos irmãos em CRISTO, sem distinção de raça, casta, seita ou classe.                                                                                      
§ 4º Sendo a dignidade humana  coisa sagrada a ICAB cooperará com as autoridades do País, dentro dos princípios evangélicos, na distribuição da assistência social.”.

Também o nosso Código Eclesiástico, em seu artigo 46º menciona a formação e funcionamento das Comissões Pastorais, sendo certo que as prevê no âmbito das Dioceses, porém nada impede de que tais Pastorais existam em nível nacional.
Certamente muitas dioceses da ICAB por seu clero ou fiéis já têm desenvolvido trabalhos sociais que em boa medida colocam-na no fiel seguimento do mandato do Senhor.
Será uma acertada medida que este Concílio aprove a formação e funcionamento de uma Pastoral Social da ICAB em nível nacional que teria como função e responsabilidade colaborar com os senhores bispos diocesanos e administradores apostólicos na articulação dos trabalhos que já existem e ou incentivando o aparecimento de outros trabalhos e que possam funcionar com a assistência e a identidade católica brasileira.
Uma pastoral social católica brasileira deve ir muito além de práticas sociais e econômicas compensatórias, deve antes de tudo buscar a emancipação dos empobrecidos do nosso povo, tal qual determina Nosso Senhor Jesus Cristo no trecho já acima citado.“O Espírito do Senhor me ungiu para apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor.” (Lucas 4: 19) Não para pregar a resignação diante das injustiças sociais que são o fruto perverso do egoísmo e do pecado humano.
Assim, além de cumprir o mandamento do SENHOR e atender seus próprios princípios, a criação de uma Pastoral Social em âmbito nacional a ICAB estará dando um passo firme na direção da construção de uma sociedade justa, fraterna e solidária.

Rosalvo Salgueiro


quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Clóvis Rossi: O PT perdeu a rua

Clóvis Rossi
"...não é que o PT tenha perdido as ruas, como diz Eliane. Foi expulso delas..."

A mobilização desta quinta-feira (20) "em favor da democracia", segundo a propaganda de TV do PT, é um tremendo desafio para o partido: terá que mobilizar gente suficiente para provar que não perdeu as ruas, ao contrário do que escreveu Eliane Brum, uma das mais brilhantes jornalistas brasileiras, em sua coluna para o "El País".
Eliane se referia ao fracasso do ato em defesa do Instituto Lula, no mesmo domingo (16) da grande mobilização contra o governo Dilma Rousseff e contra o PT.
Fracasso medido em números: mesmo que houvesse as 5 mil pessoas contabilizadas pelos organizadores e não apenas as 600 apontadas pela PM, ainda assim seria menos de 5% dos que foram à Paulista (135 mil, para o Datafolha).
Ricardo Borges-13.mar.2015/Folhapress
Rio de Janeiro, RJ, BRASIL. 13 -03- 2015; Manifestacao pro governo e pro Petrobras reuniu por volta de 1.500 pessoas na Cinelandia. (Foto: Ricardo Borges/Folhapress ) *** EXCLUSIVO FOLHA ***
Manifestacao em defesa do governo e da Petrobras reuniu cerca de 1.500 pessoas no Rio
Pior: os "coxinhas" da Paulista se locomoveram por conta própria, ao passo que o "povo" do Instituto Lula teve que ser carregado por ônibus alugados pelos organizadores.
O ato desta quinta já começa mal: embora seja, evidentemente, um movimento de contraposição ao "fora Dilma" da Paulista, o PT não teve coragem de assumir essa característica. Preferiu enrolar a manifestação na bandeira da democracia, valor universal que só é contestado por meia dúzia de energúmenos.
Compreende-se o engodo: se fosse a favor do governo, não iria ninguém, dada a inédita rejeição da presidente. O governo é rejeitado até entre organizadores do ato: o governo é "indefensável do ponto de vista da política econômica e do ajuste fiscal que vem conduzindo", diz Guilherme Boulos, coordenador do MTST (Movimento dos Trabalhadores sem Teto).
Para Eliane Brum, "o partido das ruas perdeu as ruas porque acreditou que não precisava mais caminhar por elas". De fato, o PT, ao chegar ao poder, preferiu acomodar-se aos gabinetes e aos "super-coxinhas", como são os empresários e, entre eles, os executivos das empreiteiras. Luiz Inácio Lula da Silva, o líder maior do partido, é o grande exemplo: deixou o torno (há muitíssimo tempo, aliás) para se tornar companheiro das empreiteiras que o PT não se cansava de criticar quando elas faziam negócios com governos de outros partidos.
Frei Betto, de impecáveis credenciais petistas, localiza o início do divórcio com as ruas no momento em que o PT chegou ao poder federal.
"Trocou um projeto de país por um projeto de poder", afirmou o dominicano em uma recente entrevista à Folha.
Consequência inescapável: não é que o PT tenha perdido as ruas, como diz Eliane. Foi expulso delas, durante as manifestações de junho de 2013, lembra-se?
É uma perda mensurável: até aquele momento, o PT era o partido de preferência de 29% dos eleitores. Hoje, tem a simpatia de apenas 9%, apoio idêntico ao da presidente, lembra o "El País".
Para desmentir Eliane Brum, o PT terá que pôr nas ruas, no mínimo, o mesmo número de manifestantes contra ele no domingo.
Não é possível que, num país como o Brasil, haja mais "coxinhas" que "povo". E, ainda assim, será difícil medir quem foi para gritar "fica Dilma" e quem foi para gritar "fora Levy", superministro de Dilma.
Pior: os "coxinhas" da Paulista se locomoveram por conta própria, ao passo que o "povo" do Instituto Lula teve que ser carregado por ônibus alugados pelos organizadores.
O ato desta quinta já começa mal: embora seja, evidentemente, um movimento de contraposição ao "fora Dilma" da Paulista, o PT não teve coragem de assumir essa característica. Preferiu enrolar a manifestação na bandeira da democracia, valor universal que só é contestado por meia dúzia de energúmenos.
Compreende-se o engodo: se fosse a favor do governo, não iria ninguém, dada a inédita rejeição da presidente. O governo é rejeitado até entre organizadores do ato: o governo é "indefensável do ponto de vista da política econômica e do ajuste fiscal que vem conduzindo", diz Guilherme Boulos, coordenador do MTST (Movimento dos Trabalhadores sem Teto).
Para Eliane Brum, "o partido das ruas perdeu as ruas porque acreditou que não precisava mais caminhar por elas". De fato, o PT, ao chegar ao poder, preferiu acomodar-se aos gabinetes e aos "super-coxinhas", como são os empresários e, entre eles, os executivos das empreiteiras. Luiz Inácio Lula da Silva, o líder maior do partido, é o grande exemplo: deixou o torno (há muitíssimo tempo, aliás) para se tornar companheiro das empreiteiras que o PT não se cansava de criticar quando elas faziam negócios com governos de outros partidos.
Frei Betto, de impecáveis credenciais petistas, localiza o início do divórcio com as ruas no momento em que o PT chegou ao poder federal.
"Trocou um projeto de país por um projeto de poder", afirmou o dominicano em uma recente entrevista à Folha.
Consequência inescapável: não é que o PT tenha perdido as ruas, como diz Eliane. Foi expulso delas, durante as manifestações de junho de 2013, lembra-se?
É uma perda mensurável: até aquele momento, o PT era o partido de preferência de 29% dos eleitores. Hoje, tem a simpatia de apenas 9%, apoio idêntico ao da presidente, lembra o "El País".
Para desmentir Eliane Brum, o PT terá que pôr nas ruas, no mínimo, o mesmo número de manifestantes contra ele no domingo.
Não é possível que, num país como o Brasil, haja mais "coxinhas" que "povo". E, ainda assim, será difícil medir quem foi para gritar "fica Dilma" e quem foi para gritar "fora Levy", superministro de Dilma.
Clóvis Rossi
20/08/2015 12h15

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Câmara do Embu das Artes, entrega placa de Honraria a Rosalvo Salgueiro...

Rosalvo Salgueiro
A Câmara Municipal de Embu das Artes, entrega placa comemorativa  "Moção de Aplauso" a Rosalvo Salgueiro, por reconhecimento, ao Prêmio de Melhor Pratica do Mundo de 2014, pela ONU, através da UN-HABITA, foi feita uma Moção de Aplausos através da indicação do Vereador Carlos Alberto Silva Noia, o Carlinhos do Embu, com votação unânime dos seus Pares, e aprovação imediata do Presidente da Casa de Lei Vereador Ney Santos, que também esteve presente, na entrega da placa a Rosalvo Salgueiro, que contou com a presença de seu irmão Sr. Salgueiro e diversas autoridades locais e de outras cidades, como Itapecerica e Taboão da Serra, estavam no local mais de mil pessoas, sendo a maioria do Movimento Terra de Deus Terra de Todos, todos muito felizes por terem-no como líder.
Rosalvo por sua vez, não conteve a emoção, agradecendo a todos, com tantos Prêmios que já ganhou em toda sua vida, de lutas em favor das camadas mais empobrecidas da sociedade, disse que nunca tinha se emocionado tanto como neste dia 16 de agosto, um domingo que ficará para sempre em sua memória.
Câmara do Embu das Artes












terça-feira, 11 de agosto de 2015

Fé e Compromisso Social: Igreja usa o dízimo para construir casas para quem não tem onde morar



Pastor Fábio Mendonça
Nas últimas semanas, uma igreja em Araruama vem chamando atenção pela sua inovação na hora de utilizar o seu dízimo.
O pastor da Assembleia de Deus Ministério Lagoinha, Fábio Mendonça, que também é sargento da Polícia Militar da 25ª CIA em Cabo Frio, resolveu utilizar as doações arrecadas para construir casas para os membros que não tem moradia.
Ao todo, ele, com a ajuda de outros três pedreiros voluntários que trabalham aos fins de semana, já estão trabalhando em quatro casas. São quatro quitinetes que devem ficar prontas até o dia 12 de outubro.
Segundo matéria da Radio39, duas dessas casas devem ser entregues para duas senhoras que dormem na igreja.
Uma das beneficiárias do projeto, Andréa Silva Rocha, falou que recebeu a moradia no momento em que mais precisava. “Fui amparada na hora que mais precisei, hoje tenho a segurança de um lar”.
E acredite se puder, o pastor recebeu críticas pela sua iniciativa. “Alguns pastores me perguntaram se eu não estava “arrumando” muito trabalho. Se Deus pensasse no trabalho que o ser humano dá a Ele em relação à desobediência a seus princípios, não teria feito o mundo. Tudo que fazemos na vida pode nos gerar problemas, você não compra um carro, por exemplo, pensando que o pneu pode furar um dia, mas no benefício que você vai ter com o veículo”.
O pastor ainda deixou uma mensagem: “as igrejas devem ficar mais atentas à necessidade do povo. Sejam elas materiais ou espirituais. Há igrejas em que a maioria dos membros não possui necessidades financeiras, mas sempre há os que precisam de ajuda espiritual e aqueles que precisam de ajuda material”

Por Redação RPA | 3 de julho de 2015
Fonte: Razoes Para Acreditar

domingo, 9 de agosto de 2015

Rosalvo Salgueiro ganha reconhecimento e homenagem da ONU: Prêmio "Melhor Prática" de 2014



Rosalvo Salgueiro
A ONU através da UN-HABITAT, a Municipalidade de Dubai e o governo dos Emirados Árabes Unidos dão o Prêmio  Internacional de “Melhores Práticas “  para o nosso companheiro Rosalvo Salgueiro, reconhecendo sua luta como uma das melhores práticas do mundo no ano de 2014.

Rosalvo além de filósofo e teólogo é também graduado em Direito pela UNIESP e mestre em Direito Penal Internacional pela Universidade de Granada na Espanha e tem se colocado a serviço das famílias pobres das periferias das grandes cidades  e dedica-se à organização dos movimentos de sem teto e de luta pela reforma urbana, principalmente na cidade de São Paulo.

Este reconhecimento se dá principalmente por envolver as famílias pobres na solução dos seus próprios problemas através de um sistema de mutirão, de solidariedade e ajuda mútua.

Segundo palavras do próprio Rosalvo, “o que está sendo reconhecido é o trabalho e a luta por moradias dignas para o povo pobre de São Paulo, é a luta de cada um dos companheiros que merece essa distinção, pois este não é um trabalho individual e sim obra de muitos e cada um merece este e muitos mais reconhecimentos”.

O Movimento Terra de Deus, Terra de Todos e a Rede Solidariedade e o SERPAJ-Brasil  sentem-se honrados em compartilhar com vocês esta notícia. Mesmo que não trabalhemos em busca de reconhecimentos, é bom saber que nossas ações podem servir de exemplo e impulsionar outras iniciativas pelo mundo.