Fake News: Irmão de Lula e Sindnapi não são alvos de investigação da PF
Sindicato dos Aposentados não faz
parte de esquema que praticou desconto bilionário irregular sobre aposentados e
pensionistas do INSS
Da Redação, São Paulo
A Controladoria-Geral da União e
a Polícia Federal investigam um esquema nacional de descontos associativos não
autorizados em aposentadorias e pensões. O valor desviado pode chegar a 6,3
bilhões de reais. Canais de comunicação de grande porte (CNN Brasil, Istoé,
Metrópoles, Estadão, entre outros) chegaram a publicar que o Sindnapi
(Sindicato dos Aposentados) seria um dos alvos vasculhados pela PF, notícia que
não procede, conforme a Revista Centelha apurou.
Segundo o diretor-geral da PF,
Andrei Rodrigues, “O Sindnapi não foi objeto de busca e apreensão, tampouco
seus diretores foram alvos de qualquer medida”. Em nota, o Sindnapi declarou
que “a proteção dos direitos dos aposentados é uma prioridade fundamental
para garantir uma sociedade mais justa e solidária”. Não foi encontrado até
agora qualquer indício de filiação falsa ao referido sindicato.
Fica evidente a tendência
política e partidária da acusação devido ao fato deste sindicato ser presidido
por Frei Chico, irmão do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. “O
irmão do presidente Lula não faz parte dos investigados conforme noticiaram
alguns veículos da imprensa” completou Andrei Rodrigues. Vale ressaltar que
maior parte das associações investigadas no caso foram criadas durante o
governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Frei Chico,
vice-presidente do Sindnapi, não faz parte das investigações de desvios
irregulares de aposentadorias e pensões. (Crédito: Editora 247)
Conhecido como Frei Chico, José
Ferreira da Silva tem 83 anos é um dos 17 irmãos do presidente. Lula foi
introduzido ao movimento sindical por ele quando se mudou para o ABC Paulista,
em 1964. Sua atuação política recente ocorre no Sindnapi, onde é filiado desde
2008 e ocupa a vice-presidência desde 2023.
Rosalvo Salgueiro, diretor e colunista da Revista Centelha,
declarou: “Eu não encubro erros da esquerda nem da direita e reconheço os
acertos tanto de um como de outro. Quem está sob suspeita tem que ser
investigado, e ao final deve ser reconhecida a culpa ou a inocência de cada um.
Os culpados devem ser punidos e os inocentes absolvidos!”